sexta-feira, 28 de março de 2008

Curriculum vitae

Meu vital (que não tem moto) viaja lentamente pelo espaço brasileiro como se estivesse, liricamente, destinado à desorientação.

Pedi uma torrada de peru.
Trouxeram-me de presunto, mas percebi só no finalzinho, ou seja, dava na mesma.

Éderson me indicou um fotografo italiano que mora em Sampa e precisa de uma coordenadora. Mandei meu CV e um e-mail animado. Também indicou uma produtora que esta trazendo o Seal pro Brasil. Adoraria ter ido ao show (que está rolando neste momento) e obviamente I'm not there.

Num jantar da Bela Cintra, no meio de muita animação, conversei com a Bianca e talvez role um trabalho lá (lá) entre maio e agosto.

A turnê dos bonecos, lá na frente também. E como no passado chutei o balde uma semana antes da ciranda toda, não tenho cara de chegar neles.

Nelson, francamente poxaaaa! Nelson me apresentou a namorada que trabalha numa produtora e ela muito simpática disse que podia receber meu vitae...

Vitor querido vai tentar me botar nos trincs nos canais musicais cada vez menos musicais.
O Carlos me abraça por mais que eu brigue. Rodri se preocupa. Lipe torce.
Vinicius me encoraja. Nati deseja. Fé quer me levar para Buenos.

Tou mais perto da bicicleta do “Banheiro do Papa” que da Suzuki que Sabrina Sato promove. Engraçado. Não teria que me sentir assim, mas acontece.

Mauro e Lívia ofereceram ajuda. Carlinhos se arriscou comigo no Ibirapuera. Carmela vai me apresentar para assessorias de imprensa. "As Patrícias" já me empurraram um pouquinho.
E Érika, queridiiiissssima, muito, mas acho que não sou o perfil para o que precisa, ou sou, mas não tenho experiência. Lá longe se foram meus sonhos de ficar codo a codo com a Pascolato.

Marta nem se fala!
Até o Life que não é “da área” ofereceu ajuda.
Ana Luiza minha base, e os meninos da Tom Bloch, um momento de insight.

Todo mundo torcendo e tentando colaborar com esta hermana que em copa do mundo querem ver lá nos infernos, mas que nas “entre safras” apóiam demais, sempre para minha surpresa.

“Help, I need somebody...” gravei para o Vinicius e pode deletar o desafino/desatino, mas não a idéia... A idéia: eu preciso me ajudar.

Antes de vir pra Sampa encontrei a Noemia na rua e conversamos bastante (rápido) no meio da Getúlio Vargas, no sol de janeiro às onze da manhã. Definimos que eu deveria, para minha realização, fazer algo mais relacionado com arte.

Tem que escolher se presunto ou peru pra valer, pois realmente não dá na mesma!

4 comentários:

Ana Luiza Beraba disse...

que curioso: enquanto lia teu post, comia um sanduiche de peru! Sério!

Linda, é duro, eu sei. Mas olha quanta gente maravilhosa te ajudando! Pior ser uma workaholic solitária!

Penso sempre em vc e torço diariamente para vc conseguir logo um trabalho maneiro! Vc merece mais do que ninguém!

Vc sabe que te amo, né?

bjo,
Ana.

natalia. disse...

Querida,

mais do que desejar, tu te esqueces que por ti eu também rezo.

Mal rezo por mim, mas tu és tão merecedora que o(s) deus(es) precisam te ajudar.

Escreva sempre, é sempre um prazer te ler (e é uma alegria me encontrar nos teus posts).

beijos mil.

DeLaRocha disse...

Opa... muito bom esse teu texto... meio caótico, mas com fluência ao mesmo tempo... legal mesmo.... Prazer, sou um dos gaúchos em Sampa que tá naquela lista de e-mail do churrasco.... Tu tá aqui há quanto tempo? Eu tô há dois meses só... Beijão!!!

DeLaRocha disse...

Ah, isso é bom... o caos é criativo, assim como a paranóia do meu samba... ehhe.... samba com chimas combina sim... aliás, samba fecha com tudo... ehhe... ou quase tudo... Que tu faz da vida? Tá fazendo o que em Sampa? Beijão!!!